A importância de ouvir seus funcionários no mercado de farmácias e drogarias.
Uma das principais fontes de informação para o dono de uma empresa é sua própria equipe. Há gestores muito convictos da maneira de conduzir seus negócios. Por um lado é bom, pois é preciso ter firmeza para iniciar e manter um empreendimento. Por outro, essa postura pode virar uma armadilha. De tão centrados em suas ideias, acabam se isolando e não enxergam quem está em volta. Pecam no ofício de saber ouvir. E uma das principais fontes de informação para o dono de uma empresa é sua própria equipe. Daí a importância de manter-se receptivo para o que o funcionário tem a dizer.
Nem sempre o empregado vai trazer uma sugestão que realmente contribua para aperfeiçoar um produto, serviço ou processo. Tampouco o proprietário do negócio vai estar sempre certo e ter a solução na palma da mão. É natural que seja assim. Mas a comunicação entre eles abre a porta para avanços. Quando os funcionários têm a oportunidade de participar e se expressar, eles se sentem mais integrados à empresa e estimulados a contribuir com novas ideias para a geração de melhorias dos processos, produtos e serviços da empresa.
Para promover o engajamento e a troca de ideias, o empreendedor precisa sair da sua “torre de marfim”. Saber se a equipe está satisfeita, quais suas necessidades e o que pode ser melhorado é o caminho para construir uma relação colaborativa, que vai além de cada um cumprir estritamente sua função.
Um passeio do dono por todas as áreas da empresa durante o expediente e uma conversa individual com as pessoas, no local onde cada um cumpre sua jornada. também pode ser bem proveitoso.
Os funcionários conhecem bem os detalhes de suas funções e certamente têm alguma observação a fazer sobre seu campo de atuação. Ouvir o funcionário é uma demonstração de interesse por parte do patrão e ainda permite tomar pé de situações que não chegam a ele se ficar fechado em sua sala.
Muitos varejistas têm uma caixa para sugestões dos clientes. Por que não uma para os empregados também?
Ou um e-mail para eles se manifestarem? Que tal designar alguém para centralizar as comunicações sobre o que ocorreu no dia e depois repassar ao dono da empresa?
Mas um detalhe é fundamental: Todas as sugestões merecem resposta – se não, com o tempo, o “cliente interno” perderá o estímulo para falar.
Uma maior interação entre empresário e funcionários, com troca de informações, pode resultar em mais produtividade e ganhos, combinação sempre bem-vinda para os negócios na atualidade.
Fonte: ABCFARMA